A lua cheia. Linda.
Hoje, tem a face da Morte.
Meu inevitável destino.
O dom do nascimento.
Assim como a noite
Espera a luz da manhã,
Eu espero Seu momento.
Mas Ela, gananciosa,
Me quer, me anseia.
Faminta de vida,
Observa-me à noite,
Todas as noites, pelas estrelas.
Mas hoje, a lua cheia é sombria
E me envolve, me atrai, me conduz.
Hoje o luar é o prelúdio
Do fim da fome da Morte.
Eu me esgoto. Fui tragado.
Então, o sol chega
E Ela dorme, saciada.
03 abril 2007
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